13/06/2006

BOM DIA!


Queridos amigos.
Hoje não vou escrever sobre a minha amiga Maria, mas sobre mim Gina.
No meu percurso por esta vida, tenho passado por algumas batalhas, umas mais fáceis que outras mas sempre, com força e determinação para as vencer.
Ultimamente não tem sido fácil mas contínuo de pé, disposta e determinada, a que esta que tenho pela frente agora seja mais uma, e que brevemente possa dizer: "Porra, mais uma que já lá vai".
Só vos quero dizer, que vos levo a todos, no meu coração, e que de certeza, na hora em que estiver a entrar naquele lugar gelado, me vou lembrar de todos vós.
Porque todos voces são meus amigos, e vos amos a todos.
A ti filhota, só consigo dar-te aquele beijo de amor que me enche o coração.
Amo-te minha querida.
Ruizito, meu lindo este vai a verde quer tu gostes, quer não.

07/06/2006

DIÁRIO DE MARIA


8 - Cont.

Maria passou para o 12º ano, foi frequentá-lo no Liceu José Falcão á noite.
O tempo era pouco para estar com Tó Mané, e ele distanciava-se. Já não podia ir ter com ele á faculdade, porque trabalhava de dia e estudava á noite. Ao fim de semana dava-lhe desculpas para não se demorar, as frequências pagavam sempre.
Um dia entrou-lhe pela loja dentro, uma senhora mais velha que ela uns 6 anos, queria falar-lhe!...
Dizia-lhe que já á algum tempo que namorava com Tó Mané, e que lhe haviam dito que ele tinha uma namorada há alguns anos.
Sentiu uma dor tremenda no peito, as suas dúvidas confirmavam-se.
Afinal a colega de que lhe falava e com quem ía estudar matemática, para justificar o que os amigos lhe diziam, não era mais de que uma viúva, com um filho de 5 anos, e que nem sequer andava na faculdade.
Era-lhe indiferente o estatuto da dita senhora.
Maria ficou revoltada, não só pelo engano, pela traição, mas sobretudo pela mentira...
Ficou de falar com a senhora mais tarde.
Quando chegou, perguntou-lhe directamente se tinha outra.
Tó chamou-lhe tola, que só a tinha a ela, que íam casar.
Doeu-lhe o coração, sentía que aquilo não ía ser verdade, se depois de fazer o que a sua alma engendrava, concluísse que lhe mentia, era o fim.
Tó foi embora, certamente para os braços da Matemática.
Maria, ligou para a senhora.
Nessa noite faltou ás aulas, a senhora morava duas ruas ao lado do liceu que frequentava.
Maria, bateu á porta, e foi levada para uma sala impessoal, toda ela tremia.
A esperança de não ser verdade, lutava contra a quase certeza de o ser.
Aguardava firme.
Passado algum tempo, não muito, alguém bateu á porta, o coração deu-lhe um salto no peito.
Foram os minutos mais longos da sua vida, entraram na sala, Tó abraçando a senhora, beijando-a na face.
Ficou petrificado, incrédulo quando a viu...
Maria, com uma tristeza imensa, em si, só conseguiu perguntar-lhe:
"- E agora, ainda sou doida, ainda é mentira?"
Saíu porta fora desesperada. Chorou amargamente.
Fez o caminho de regresso até ao autocarro, 4 km a pé, em que não sabía por onde ía, em que não via, nada nem ninguém.
Tó veio atrás de si, implorava-lhe que subisse para a mota, mas ela nem o ouvia, tal era o desespero.

02/06/2006

Um pedaço de mim...


Um pedaço de mim,
está por aí...
Não sei por onde, porque o perdi.
Não chamei por ti...
Meu céu raiado de azul.
Gritas-te por mim!
Ouvi-te...
Lancei meus raios azulados sobre ti.
Desde esse dia não mais nos largámos.
Eu era a tua princesa, tu o meu carinho.
Saber-te aí bastava-me.
Mas já não sei onde estás...
Perdemo-nos pelo caminho...
Não te pedi amor.
Não te posso pedir,
Aquilo que não tens para me dar.
Promessas foram feitas...
Se algum dia os nossos passos se desviarem...
Uma amizade linda, permanecerá...
Pergunto-te por ela...
Onde está???

01/06/2006

Não me perca...


Todas as vidas são feitas de encontros e desencontros.
Os encontros, serão mais ou menos sensíveis, com mais ou menos carinho e ternura.
No meu caminho, muitos desencontros têm acontecido, mas também muitos encontros percorreram os meus passos.
Alguns ficaram pelo caminho e serão sempre recordados, com carinho, pelas palavras meigas que ficaram para sempre guardadas na minha memória.
Outros chegaram e ficaram, tomaram o meu rumo.
Para todos vocês, que seguem em passo compassado o meu caminhar, o meu beijo de gratidão.
São vocês que me dão forças para lutar.
São vocês que fazem parte do meu mundo.
Luto por mim e também por vós, porque não quero perder-vos na linha do meu horizonte.
A ti, amigo que me envias-te este poema lindo, quero dizer-te que por muitos passos que dê, vais ficar sempre no meu coração, pela amizade que me dedicas, pela amizade que nos dedicamos.
Apesar de não existir o amor que o poema toca, sei que iremos sempre amar-nos. O que é uma linda amizade senão uma forma de amor.
A todos vós que percorreis o meu caminho quero dizer que vos amo
Vou estar brevemente afastada do vosso caminho, mas levo-vos a todos no meu coração e que em breve estarei de volta por aqui para vos atormentar os passos.
Não me perca


Não me perca de vista,
não deixe que eu desapareça de sua vida,
antes de precisar de mim...
mão deixe que eu vá embora,
sem antes saber quem sou,
e quais os meus sonhos,
talvez sejam os mesmos sonhos que os seus, quem sabe...
Não me perca de vista nunca,
mesmo que não esteja interessado agora,
pode ser que um dia,tenha saudades de mim,
Não me deixe seguir sozinha esta estrada,
sem antes saber se gostaria de ir também,
sem antes descobrir que é exactamente
o caminho que sempre procurou...
Não me perca,
talvez só eu possa ser para você,
a esperada chegada,
o tão sonhado caso de amor,
e a realidade mais sublime de se viver...
Mas não me perca,
deixe eu ficar e esperar por você,
esperar que você me chame,
que você tenha por mim todo o seu carinho,
que você de repente descubra
que está me amando,
por ter ficado ao seu lado,
e ter esperado...
Não me perca,
Nunca...
você vai pedir que volte...

(Vilma Galvão)