08/08/2006

DIÁRIO DE MARIA


10 - Cont.

Momentos de que ainda hoje se arrepende e tem vergonha, mas também aqueles que a ensinaram como era a vida,fora das quatro paredes do seu lar.
A mãe, aquela que Maria adorava, chorava quando passava noites fora de cas, sem avisar, só para os não ouvir.
Lamentou depois, e lamenta ainda hoje aquela sua atitude cobarde.
Aprendeu o que era a maldade humana, enquanto frequentava discotecas umas atrás das outras, várias na mesma noite, noites inteiras sem dormir.
As suas companhias nestas jornadas, era a Paula H. de quem se tinha reaproximado e o Zézito, esse camaradão que Maria recorda com carinho e amizade.
Ele tinha um Fiat 127 azul escuro, neles os três faziam altas noitadas.
Neste entretanto, mais 4 anos se passaram, Tó Mané continuava a procura-la, sem se querer convencer, que fosse verdade o fim daquela relação.
Maria sentia um prazer mórbido, quando o via atrás de si.
Se ele queria assim deixá-lo andar.
Cansou-se das discotecas e das noitadas, chegou a uma altura que repensou toda a sua vida, e sentiu que nada daquilo fazia sentido.
Maria tinha 26 anos, não queria namorado, nada que tivesse a ver com o bicho homem.
Era assim que pensava e nada a faria mudar de ideias, pelo menos era o sentía na altura.
Entrou para a Escola Superior de Educação, tirava a Carta de Condução, ao mesmo tempo, parar era morrer...
Deixou a Loja de Antiguidades, porque era mal paga e queria um futuro melhor, era ambiciosa aquela miúda.
Tinha então 28 anos. Arranjou emprego numa loja de Chocolates em part - time, num shopping da cidade, para poder fazer face ás despesas.
Entretanto foi chamada por um concurso para trabalhar nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
O emprego como Auxiliar de Acção Médica, não era grande coisa, mas permitia-lhe ganhar mais dez contos que ganhava na privada, e não exitou.
As folgas semanais permitiam-lhe frequentar as aulas, e a vida ía correndo, entre trabalho e escola.
Tó continuava a ir ter com ela e Maria iá-lhe falando, fosse por pena ou por falta de coragem de o mandar embora de vez, ou porque senti-se prazer em o ver "rastejar" atrás de si.

4 comentários:

Unknown disse...

Essa época deve ter sido muito jeitosa para a Maria e a tal dita Paula H. e o tal Zézito, o k eu daria ter partilhado essa vidinha com esses personagens. K sorte a deles terem andado com a Maria. Tá melhr assim? Abreijos

Gina disse...

Doudaaaaaaaaa,é o ke me apraz dizer...

Anónimo disse...

e tu sininho ex uma porka badalhoka lolol
akilo sao koisas k se digam a uma adolescente de 13 anx ao telemovel aiaiai
knd vamx dixer outa vex adeus as velhas e aos black(s) (pretos) lolol ja tenhu saudadx do noxo malukos fins d tarde na praça da republika a tres lol

Unknown disse...

Katy de volta à Praça da República é kuando tu kiseres e mamae deixar... Telefonemas badalhocos para uma adolescente de 13 anos? Eu, EU, EU, Euzinha mesma? Será k fui eu? Ai num ma lembro, sua taradona.........